quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vamos falar de PET, mas qual PET? A garrafa, a roupa ou o ex-jogador? E mais: a inflação e os ingredientes do refrigerante que você bebe






FGV levanta a inflação das férias

As férias escolares exigem muito do orçamento familiar. Quem for viajar, vai encontrar as passagens aéreas (13,71%), hospedagem (12,83%) e refeições (9,42%) com aumentos superiores à inflação acumulada nos últimos 12 meses até junho de 2011, que está em 6,40%, segundo o IPC/FGV. Em casa, reforçar a despensa com as guloseimas favoritas de crianças e adolescentes também ficou mais caro.

No estudo feito pelo economista André Braz, bolo (15,19%), batata-frita (11,46%) e salsicha (10,27%) estão com preços mais altos. O lazer na cidade também subiu de preço. A entrada para o teatro (11,12%) e o sanduíche (9,25%) na saída também tiveram seus preços elevados acima da inflação. O refrigerante consumido fora de casa ficou 9,46% mais caro – bebido em casa, fica mais barato que a inflação (6,05%). O suco de fruta ficou 7,34% mais alto no período pesquisado.

Garrafa PET: você ainda vai vestir uma

Está nas lojas da Billabong a partir de hoje a coleção Recycler Series. A iniciativa é fruto da parceria entre a loja de roupas e a Água Schin e tem o objetivo de buscar soluções criativas para contribuir com o meio ambiente. A informação é do site Ciclo Vivo. A nova marca traz roupas masculinas produzidas a partir da fibra extraída de garrafas PET – juntando atitude com sustentabilidade.

Os parceiros destacam o valor social e ecológico do lançamento. Os produtos apresentam toque rústico e cores nas cores preto, mescla (aquela cor de burro quando foge) e azul.

Os ingredientes do seu refrigerante (2)

Dando continuidade à saga que começou com o guaraná, o Blog do Refri mergulha hoje em mais uma misteriosa poção mágica que está na receita do seu refrigerante. É jornalismo investigativo de dar inveja em Caco Barcelos e Chico Otávio. Recentemente, um programa de rádio nos Estados Unidos revelou que a Coca-Cola, por exemplo, teria óleos de noz moscada, de limão, de laranja e de neroli (semelhante à tangerina, mexerica ou bergamota dependendo da sua região no país) e ainda coentro, canela, baunilha, álcool (para fermentação por 24 horas) e um certo Nerol 40. Tais ingredientes seriam os tais “7 X” que integram este grande segredo de marketing. A companhia deixou a Índia por 16 anos justamente por não aceitar revelar ingredientes e dosagens de seu produto. São mistérios que despertam grande curiosidade do mercado consumidor.

Pode ser que quando John Pemberton inventou a Coca-Cola em 1886 e Caleb Davis Bradham criou a Pepsi dez anos depois, insumos como folhas de coca e noz ou casca de cola estivessem na composição de seus refrigerantes. Mas uma alta fonte da Coca-Cola (que não revelamos nem sob tortura) sempre afirmou que estes dois ingredientes foram deixados de lado há muito tempo – o primeiro, por motivos óbvios, dada à ilegalidade no mercado internacional. Apesar da negativa, a agência antidrogas peruana Devida - www.devida.gob.pe - afirma que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolívia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta. Em 2005, na Bolívia, o presidente Evo Morales também disse que a Coca-Cola usa a planta na fabricação do refrigerante. Mas a credibilidade do mandatário boliviano não anda muito em alta. As folhas do arbusto da coca têm 14 alcalóides, e entre eles, a cocaína. O extrato da coca contém proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio, fósforo e ferro e tem propriedades analgésicas e estimulantes, aplacando a fome e a fadiga.


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