terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma marca de refrigerante no meio da História


Bebeu Coca-Cola e matou o presidente

Foi assim que o desertor norte-americano Lee Harvey Oswald assassinou John Kennedy na cidade de Dallas, no estado americano do Texas no dia 22 de novembro de 1963. Segundo a polêmica série “The Kennedys” – exibida recentemente pelo History – Oswald teria deixado suas digitais numa garrafa do refrigerante no sexto andar do depósito de onde alvejou JFK com disparos de uma carabina italiana de 6.5 mm – o rifle Mannlicher carcano. Em outras cenas, Bob Kennedy aparece bebendo uma Pepsi ao lado de Marylin Monroe e também John Kennedy bebe a mesma marca que o irmão no interior de um automóvel.

Diversas redes de televisão nos Estados Unidos desistiram de exibir o programa pois abalava a imagem heroica do clã mais conhecido da política norte-americana. A família Kennedy não gostou nada do que viu e pressionou as emissoras em seu país. Ainda assim, a série recebeu 11 indicações ao Emmy e ganhou três estatuetas: para o ator Barry Pepper e também em maquiagem e mixagem de som.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sucos brasileiros: da laranja à cajuína


Laranja brasileira causa confusão nos EUA

Outro dia escrevemos aqui sobre a ameaça norte-americana de suspender as exportações brasileiras de suco de laranja pelo uso aqui de um fungicida proibido na terra de Barack Obama, o carbedazim. Nos últimos dias, a seriíssima Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) decidiu reter carregamentos de suco de laranja do Brasil e do Canadá que apresentaram sinais do defensivo agrícola.

Os testes apontaram presença do fungicida em níveis acima do permitido pelos EUA - de 10 ppb (partes por bilhão). A substância é empregada no Brasil para combater o fungo 'pinta-preta', muito comum em pomares de laranja.

A venda de suco de laranja brasileiro nos EUA é alvo de críticas de produtores americanos (concentrados no estado da Flórida) e já resultou em disputa comercial que levou ambos os países à Organização Mundial do Comércio (OMC).

A cajuína cristalina em Teresina...

A lindíssima letra de Caetano Veloso para a música “Cajuína” cita esta bebida, a mais popular do estado do Piauí e que acaba de ganhar uma versão orgânica. 400 fábricas naquele estado produzem quatro milhões de garrafas por ano do suco rico em nutrientes. A bebida não é um refrigerante, pois não tem gás. Do caju tudo se aproveita: a castanha é apreciada em todo o mundo.

Preparar a cajuína dá algum trabalho. As frutas são colocadas em um tanque. Uma solução de água clorada elimina fungos e bactérias. Na linha de produção, o caju é triturado e filtrado. Depois, é só encher as garrafas. Em um tacho, a cajuína chega ainda transparente. A temperatura da água é de cem graus. O calor carameliza a frutose - que é o açúcar da fruta. Depois de 150 minutos, a bebida fica amarela. E está pronta para o consumo. O processo inteiro de produção leva apenas seis horas. Isso garante uma cajuína com alto teor de vitamina C. O Blog do Refri ainda não experimentou a cajuína. Uma falha lastimável que iremos corrigir em breve.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Coma o sanduíche mas veja o filme em seguida

Hello Kitty foi parar no McLanche

O McDonald´s lança nova uma campanha a ser veiculada no Brasil e na América Latina. Criada pela Taterka a ação segue o conceito “Vale viver cada sorriso” e terá dois filmes: o primeiro, “Bailarina” traz mãe e filha como principais personagens. Já o segundo, “Capa de Super Herói”, é protagonizado por pai e filho. Os comerciais produzidos pela Gogo Filmes serão veiculados em TV aberta e fechada. O tema do filme busca aproximação com o público mais adulto mostrando como eles podem compartilhar e aproveitar ao máximo o contato com as crianças. Publicitário tem cada uma...

Destaque também para as novas surpresas que o McLanche Feliz traz em janeiro. O pacote composto por sanduíche, refrigerante, batata frita e brinquedo vem com novidades. As meninas vão desenhar com o personagem Hello Kitty. Já os moleques vão acelerar forte com os carrinhos de Battle Force 5.

Os 30 segundos mais caros do planeta

A grande final do Campeonato da Liga de Futebol Americano (NFL) - conhecida como Super Bowl - já agita os anunciantes. O evento que tem a Pepsi como principal patrocinador e anunciantes de peso como a Anheuser-Busch, Audi, Bridgestone, Coca-Cola, General Motors, Kia Motors, Hyundai, Toyota e Volkswagen têm campanhas e teasers no ar.

O Super Bowl, no dia 5 de fevereiro, tem o espaço publicitário mais caro do planeta. Cada inserção de 30 segundos custa US$ 3,5 milhões - o equivalente a R$ 6,46 milhões. Só pra você ter uma ideia, o espaço mais caro da televisão brasileira – um comercial de trinta segundos no Jornal Nacional – fica ali na faixa dos R$ 350 mil – o que já é uma pequena fortuna.

O comercial da Audi, por exemplo, é inspirado nos vampiros para destacar os faróis de LED dos modelos da marca. A luz é tão forte que elimina os vampiros. A ação foi criada pela Venables, Bell & Partners, San Francisco. Já o teaser da Coca-Cola mostra os famosos ursos polares da marca convidando as pessoas pelo Facebook a participarem da “festa” da marca assistindo juntos ao grande evento. Confira o filme Penguin Thief:

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Como dizem os Engenheiros do Hawaii: A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes

Na foto: o ácido cítrico industrializado

Erundina faz 110 anos

Foi com bolo e refrigerantes que os amigos e parentes de Maria Erundina da Conceição comemoraram esta semana o aniversário de 110 anos dela na cidade cearense de Brejo Santo. Dona Senhorinha – como é conhecida - faz questão de mostrar a certidão de nascimento, registrada em 22 de janeiro de 1902.

Dona Senhorinha não usa nenhuma medicação de uso contínuo e tem excelente saúde. A aposentada conta que sofreu muito como agricultora e que ainda hoje tem dificuldades para sobreviver com o salário da aposentadoria, com que sustenta toda a família. Alô Dona Dilma Rousseff! Tome uma providência e resolva a previdência...

China vende ácido mais barato do que deve

O Governo brasileiro identificou a prática ilegal de dumping dos chineses para a venda de ácido cítrico para o nosso país. Isso significa que a galera do lado de lá estava de olhos bem abertos praticando preços abaixo de mercado, prejudicando os produtores brasileiros, por exemplo. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu aplicar o chamado "direito antidumping" (sobretaxa) para as importações de ácido cítrico originárias da China.

Sete empresas chinesas exportadoras serão afetadas. No caso da BBCA Biochemical, por exemplo, será cobrada uma taxa extra de US$ 526 por tonelada do produto. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o ácido cítrico é produzido pela fermentação da glicose. O produto é utilizado pela indústria de alimentos e bebidas, especialmente de refrigerantes, e de detergentes e produtos de limpeza domésticos, além de aplicações farmacêuticas (produtos de beleza e higiene bucal ou cosméticos).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Água para locais atingidos por catástrofes...


A Coca-Cola e a água potável (2)

Conforme você já leu aqui no Blog do Refri no dia 4 de janeiro, a Coca-Cola e a Femsa prometeram doar dois potabilizadores de água para o Governo do estado de Minas Gerais. A promessa foi cumprida com a entrega dos equipamentos à Defesa Civil do Estado que irá ajudar as comunidades atingidas por catástrofes naturais, principalmente durante a época de chuvas. Detalhe: é nas primeiras horas de uma catástrofe que as pessoas mais precisam de água.

Os equipamentos móveis de purificação têm capacidade de tornar potável um litro de água por segundo, permitindo atender mais de 4.500 vítimas de inundações por dia. A população do norte do estado, afetada pela escassez de água, em razão das condições climáticas da região, também receberá uma atenção especial com a entrega de três equipamentos fixos de potabilização, cada um com capacidade para atender 10 mil pessoas. A operação e manutenção têm baixo custo e necessitam basicamente de sal comum, água e energia.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Decifra-me ou devoro-te...


Consumidor não entende informações nutricionais

Estudo mundial feito pela Nielsen revela que o consumidor não consegue decifrar tudo o que lê nos rótulos nutricionais impressos nas embalagens dos produtos. A pesquisa ouviu 25 mil consumidores, de 56 países, entre 31 de agosto e 16 de setembro de 2011.

52% dos consumidores disseram entender em parte as informações nutricionais e as embalagens dos produtos; 41% dos consumidores afirmaram entender “a maior parte” das informações; e 7% disseram não entender absolutamente nada. Na América Latina, 46% entendem “em parte”, 48% entendem a maior parte e 6% não entendem os dados. O estudo concluiu ainda que embora a responsabilidade pela informação nutricional seja da indústria, as agências de publicidade - que atendem as empresas de bebidas e alimentos - poderiam contribuir com campanhas, anúncios e uma comunicação mais clara.

Afinal de contas, você sabe o que é açúcar invertido? E pirofosfato? Arriscaria dizer o que é um acidulante ou um emulsionante?

Rock Bola mudou de endereço

O sexteto formado por Alexandre Araujo, Alexandre Tavares, BB Monstro, Lopes Maravilha, Toni Platão e Waguinho (em ordem alfabética e no sentido horário) – e que apresentava o programa de rádio Rock Bola na emissora carioca Oi FM – mudou de endereço. Diante das indefinições da rádio ao perder o patrocínio da operadora de telefonia – que abandonou o projeto de rádio customizada - não restou ao grupo de humoristas aceitar uma das várias propostas que recebeu.

O programa está no ar, agora na MPB FM (90,3 Mhz) que resolveu apostar na interatividade. A Ambev acompanhou o grupo nessa troca de emissora, assim como os demais patrocinadores do programa. Como a marca “Rock Bola” pertencia à empresa que administra a frequência 102,9 Mhz, o sexteto que discute futebol com muito humor – cada um defendendo o seu time – está procurando um nome novo e aceitando sugestões numa enquete entre os ouvintes. A votação termina na sexta-feira 27.

Acaba gestão familiar na Schincariol

O grupo japonês Kirin – que adquiriu 100% da Schincariol - anunciou que Gino Domenico é o novo CEO da empresa brasileira. Com isso acabam todos os resquícios de gestão familiar que havia no grupo – aliás, com inimigos mortais entre a parentada. O novo CEO ocupou cargos de direção durante onze anos na Unilever. Domenico será responsável por liderar o novo ciclo de crescimento da marca, alinhado com a estratégia do grupo Kirin.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Do refrigerante ao sanduíche: tudo é assunto...


Sprite define trilha sonora após concurso

Com quase três milhões de votos, o paulista Lucas Gabriel Domingues ganhou o concurso cultural de Sprite e terá o seu trabalho mixado ao novo comercial do produto que estreia em fevereiro. Segundo a Exame, a composição “Mandando Bem nas Ideias” foi a vencedora da promoção lançada pela marca em outubro de 2011, quando a bebida levou ao ar um vídeo sem música.

A escolha da trilha de Lucas teve o aval do rapper Emicida, A trilha sonora já pode ser acessada no site da Sprite e os autores das 30 composições mais votadas pelo público ganharam um Xbox com Kinect. A ação teve o objetivo de estimular a interação dos jovens com a marca e reforçar a plataforma “Refresque as suas ideias” para todos os consumidores.

Poder de consumo medido por um sanduíche

O índice “Big Mac” – criado pela revista britânica “The Economist” para comparar o poder de compra das diversas moedas do planeta – aponta que o Real estaria com uma sobrevalorização de 35% em relação ao dólar. Segundo a publicação, o sanduíche da rede de fast food no Brasil é o quarto mais caro, em dólares, entre os 44 países pesquisados, a US$ 5,68, atrás somente do preço cobrado na Suíça (US$ 6,81), Noruega (US$ 6,79) e Suécia (US$ 5,91).

Presente em mais de 120 países, o produto tornou-se um símbolo de consumo e é considerado um termômetro eficaz para avaliar quanto o consumidor de cada local pode comprar. Em vez de adotar uma cesta de bens para cada país, a revista elegeu o “sanduba” para indicar se uma moeda está sub ou sobrevalorizada. Considerando que o sanduíche é vendido a US$ 4,20 nos Estados Unidos, a cotação do dólar no Brasil deveria ser de R$ 2,44. A moeda, no entanto, terminou o dia vendida a R$ 1,77.

Entre os países pesquisados, o sanduíche mais barato pode ser comprado na Índia, onde US$ 1,62, o que aponta uma desvalorização de 60% da rúpia em relação ao dólar. A revista destaca, no entanto, que o Big Mac – feito com carne bovina, não é vendido no país. A comparação é feita então usando o Maharaja Mac, feito de frango.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Abrindo a semana no cinema...


Refrigereco também faz publicidade

Estamos acostumados às milionárias campanhas de Coca-Cola, Pepsi, Red Bull e Guaraná Antarctica na TV. Mas os pequenos fabricantes também lutam para conquistar suas fatias de mercado. Para abrir a semana de um jeito diferente, o Blog do Refri vai exibir os comerciais de dois fabricantes de tubaína.

Parte dessa história começa quando a família japonesa Funada chegou ao Brasil em 1931. Em 1947, os Funada montaram uma empresa familiar que produzia diversos itens como: guaraná, soda limonada, água tônica, xaropes, conhaque, aguardente, quinado, raiz amarga e vinagre. Nos anos 60, eles adquiriram modernos aparelhos, que permitiram a ampliação da produção e a especialização na fabricação de refrigerantes: Tubaína, Guaraná, Laranja, Limão, RefriCola, Uva Funada e o Guaraná Funada Light. Assista ao comercial da empresa, presente em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, além dos países: Paraguai, Bolívia e Japão.


Já a NewAge Bebidas foi criada em 1991, produzindo sob licença as marcas internacionais Crush, Gini e, em 1992, a Schweppes. Com os produtos da linha Classic Dillar's, Country, Xamego, 220V, Ice Jazz, Clammex, GuaraHype em seu portfólio, a empresa já consegue espaços em supermercados do Rio de Janeiro onde tenta emplacar o Guaraná Xamego. Veja o comercial: