segunda-feira, 6 de junho de 2011

Inflação e reciclagem na vida de um refrigerante

Inflação: repassar ou não repassar?

As rivais Pepsi e Coca-Cola decidiram não repassar para o consumidor norte-americano os custos de produção nos últimos doze meses, em torno de 9%. Executivos dos dois fabricantes trabalham com a possibilidade de aumento médio próximo de 3%. Em entrevista a Alan Rappeport, do Financial Times, o CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, explica que o consumidor daquele país ainda está debilitado pela crise mundial que o então presidente Lula chamou de “marolinha”.

Se o consumidor norte-americano está sendo poupado pelos fabricantes de não-alcoólicos, o mesmo não se pode dizer do brasileiro. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas, de junho de 2010 a maio de 2011, mostra que o reajuste dos preços destas bebidas ficou em 6,89% contra uma inflação no período de 6,37%. Segundo o economista André Braz, o aumento real do setor foi de 0,49%.

PET vira peça de design no Canadá

Esta saiu publicada no site Ciclo Vivo. Preocupados com o uso exagerado de garrafas PET, principalmente pela indústria de bebidas não-alcoólicas – e com o impacto ambiental que causam - designers canadenses resolveram investir no programa SOB (Save Our Bottles) reutilizando as embalagens que teriam como destino os aterros sanitários.

A solução encontrada pelo estúdio de design Human Republic (HR) foi dar a essas garrafas uma segunda chance e um novo propósito de vida. O “UpCycle” reutiliza as garrafas que ficam suspensas em uma armação de metal, de aço inoxidável, e abrigam flores coloridas. É uma boa solução para evitar dados preocupantes.

Quando não reutilizadas, as unidades descartadas contaminam lençóis freáticos, rios e solos. No Canadá mais de 235 mil toneladas são geradas e apenas 36% deste material são recuperados ou reciclados, segundo estudo da Environment and Plastics Industry Council (EPIC), no Canadá.

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