sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Na ordem do dia: água de coco e chá verde


Até anos 90 água de coco ia pro ralo...

Você pode até não acreditar, mas até os anos 90, todas as fabricantes de derivados de coco produziam somente coco ralado e leite de coco. A água do fruto era considerada resíduo e servia, muitas vezes para regar coqueirais ou, simplesmente, era descartada em rios. Foi quando a Sococo decidiu envasar o produto. Mas o uso de conservantes deixava o produto excessivamente doce. Com a introdução da embalagem Tetra Pak, a água de coco ganhou sabor, mercado e rentabilidade.

Hoje, duas empresas exportam o produto para os Estados Unidos: a Ducoco e a Kero Coco (leia-se PepsiCo). Esta última lidera o mercado brasileiro com 62% de participação. Matéria de Daniele Madureira para o jornal Valor revela que, até o ano passado, a Coco do Vale ainda descartava 150 mil litros de água de coco por mês. Ou era crime ambiental, contra a economia popular ou era burrice mesmo.

Com poucas calorias, a água de coco é rica em cálcio, fósforo, magnésio, potássio e sódio. Com poder reidratante, foi utilizada como soro fisiológico na Segunda Guerra Mundial. Blog do Refri também é cultura...

Chá verde emagrece?

Diversos veículos de comunicação estão apontando a importância do uso de chá verde como auxiliar nas dietas de emagrecimento. O Globo Repórter, de 28 de outubro, tratou do tema. Desde então começou uma febre para perder 11 quilos em quatro semanas.

Algumas marcas pegaram carona do programa e estão vendendo como nunca. Se considerarmos que o Brasil tem 38 milhões de obesos, podemos dizer que o mercado é bastante parrudo. Segundo os nutricionistas, o chá verde reduz os níveis de LDL – o colesterol ruim – estabiliza as taxas de açúcar e queima gorduras, especialmente as abdominais. Os gordinhos estão em festa.

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