Novela “Morde & assopra” da Schin continua...
A Câmara de Direito Empresarial de São Paulo cassou na terça-feira uma liminar que impedia o grupo japonês Kirin de assumir o controle da fabricante de bebidas Schincariol. Assim que foi anunciada a compra de 50,45% das ações majoritárias – da empresa Aleadri -, os sócios minoritários – da Jadangil - conseguiram uma liminar na Justiça barrando a operação. Os japoneses chegaram a fazer oferta por justo valor para os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol.
Com a queda da liminar, o contrato de venda torna-se válido. Insatisfeitos, os minoritários vão entrar com recurso pra brigar mais um pouquinho. A Kirin sempre apresentou uma postura amistosa e pacífica com os minoritários: ofereceu comprar a parte deles. Caso não consiga, espera uma convivência pacífica. Isso já é mais difícil.
Dona das marcas Nova Schin, Devassa, Glacial, Baden Baden e Eisenbahn, além de refrigerantes, sucos e água, a Schinacriol teve uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões em 2010.
Estudo mostra satisfação do consumidor
Em sua sexta edição, o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) atingiu - em setembro - 60,7% na avaliação dos clientes de 43 empresas de cinco setores e dez sub-setores da economia brasileira. Feita pela ESPM, A medição contempla os segmentos de telecomunicações, financeiro, bens de consumo, varejo e personal care.
Entre os sub-setores avaliados está o de bebidas, cujos índices de satisfação variaram de 79,6% em abril a 86,6% em setembro, com queda de 1,9 ponto em relação a agosto (88,5%). A análise leva em conta a avaliação de Ambev, Schincariol, Coca-Cola e Pepsi.
O setor das empresas de telecomunicações - Vivo, Oi, Tim e Claro - tem os piores resultados do estudo: 46,3%. Este índice supera até mesmo o setor bancário - Itaú-Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil - 46,6% no último mês pesquisado. Juntas, as 43 companhias representam 15,4% do PIB brasileiro.
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