quarta-feira, 11 de maio de 2011

A gente come e depois se arrepende...


Gosta de queijo? Então coma papel!

Não se ofenda com o título. Guarde sua indignação para o fato de que a indústria de alimentos está colocando celulose no queijo que você come. Matéria da jornalista Sarah Nassauer, do The Wall Street Journal, traduzida e publicada no Valor, torna público o que as indústrias já fazem há anos em produtos como queijos, pães e sorvetes. Os aditivos de celulose pertencem a uma família de substâncias estabilizantes conhecidas como hidrocolóides que interagem com determinados produtos, dando-lhes consistência – diminuindo a necessidade do uso de óleos e farinhas. Pelo que diz a matéria, todos os queijos levam celulose – para ficarem mais durinhos e consistentes (!) Qualquer dia vamos escrever neles!!!

Segundo a matéria, empresas como a Tyson Foods (multimarcas que produz carnes, frangos e as marcas Swift e Vigor), a Nestlé (de rações, sorvetes, leites, cereais, e as marcas de água Perrier, São Lourenço e Petrópolis), a Hershey’s (de achocolatados e chocolates), a Kraft (de chocolates, biscoitos, balas, queijos e as bebidas Tang, Fresh e Clight) e a Organic Valley (de queijos, manteigas, sucos de laranja e leites) utilizam a celulose. O estabilizante aparece nos rótulos dos produtos com a sigla CMC (celulose microcristalina), e ainda com os nomes Gel de Celulose ou Carboximetil Celulose. Como as letras são pequeninas e nunca sabemos o que tais nomes significam... a gente engole.

O pó de celulose é produzido pelo cozimento da fibra vegetal – mas pode chamar de “madeira” que ela atende. Os fabricantes afirmam que a celulose é mais barata que as farinhas. Nutricionistas citados na matéria alegam que a celulose é inofensiva. Então tá então...

Página policial (com direito ao jargão)

Policiais do Rio de Janeiro “lograram êxito” na prisão de dois “elementos” que desviaram 1.800 litros de água mineral destinados à doação para as vítimas da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro e desviados da Cruz Vermelha. O produto era vendido por um funcionário da instituição, conhecido com Valério, por R$ 0,50.

As garrafas eram revendidas pelo “meliante” Wagner Willian Almeida de Souza por R$ 1 para mercearias, mercadinhos e outros estabelecimentos. O depósito do produto foi localizado em São João Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na casa de Wagner. Ele será autuado pelo crime de receptação.


2 comentários:

  1. Já pensou comer brie e defecar um livro de poesias? Ou um camembert e sair um romance policial...? É, não custa imaginar, não é? rsrs Blog do Refri continua GE NI AL!

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  2. Selma! Estive na "rádia"! aí em Ipanema. Beijo

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