sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tendências: Visual retrô x pesquisa Nielsen



Tendência: Estilo retrô volta às embalagens

Grandes empresas norte-americanas, como a PepsiCo e Procter & Gamble – e também as pequenas – estão usando fontes, cores e desenhos que buscam a associação emocional de seus produtos à tradição e aos velhos tempos. São as embalagens retrô. Um bom exemplo disso é o eterno velhinho da embalagem da Aveia Quaker.

Em 2009, por exemplo, a Pepsi lançou latas retrô e a resposta dos consumidores pode ser atestada em diversas redes sociais. Pesquisas na época, revelaram que as vendas aumentaram e que muitos compradores não eram habituais consumidores do produto. Diante do sucesso, outra marca da empresa, de Doritos, foi relançada com a nostálgica embalagem utilizada entre os anos 60 e 80.

Resultado: o visual antiguinho tomou conta de marcas de salgadinhos, balas, amaciantes de roupas e detergentes.

Nielsen aponta desaceleração das vendas

Levantamento da Nielsen revela desaceleração das vendas nos supermercados brasileiros em todas as categorias de produtos. O estudo, feito a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), mostra que foi dramática a desaceleração das vendas de bebidas não alcoólicas, de 12,7% para 3,5%.

Na mesma comparação, as vendas de bebidas alcoólicas desaceleraram de 16,1% para 8,4% na comparação dos primeiros quatro meses de 2010 com o primeiro quadrimestre deste ano. Os produtos perecíveis também recuaram de 9,6% para 7,8%; de limpeza doméstica, de 6,9% para 3%; de mercearia salgada, de 5,4% para 0,8%; de mercearia doce, de 3,5% para 1,9%; e de higiene e limpeza pessoal, de 3,5% para 3,3%.

Ainda segundo a Nielsen, o Grande Rio e dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal registraram crescimento das vendas neste primeiro quadrimestre superior ao do mesmo período do ano passado, com aceleração, respectivamente de 4,2% para 8,2% e de 1,4% para 3,7%. Foram as demais regiões as responsáveis pela desaceleração do crescimento em relação a 2010: Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro, de 10,4% para 5,1%; Sul, de 9,9% para 5%; Nordeste, de 9% para 4%.

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