segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tamanho GG chega ao refrigerante enquanto o craque Daniel Alves engorda a conta bancária



Produtos em tamanho GG

Para acompanhar o olho maior que a barriga dos consumidores, as indústrias de alimentos e bebidas estão aumentando o tamanho de suas embalagens. E como as versões gigantes acabam ficando "mais baratas" que as menores, aí junta a fome com a vontade de comer ou a sede com a vontade de beber. Com o momento econômico ainda favorável - mesmo com a inflação batendo à porta - é certo que o consumo das famílias aumentou.

Disso se aproveitaram algumas empresas, como a Ambev que acaba de lançar o garrafão de Guaraná Antarctica, com 3,3 litros de refrigerante. Proporcionalmente, esta embalagem sai bem mais barata que a tradicional latinha de 355 ml. Dentro da matemática da nova tendência de varejo, o consumidor faz as contas e opta pelo tamanho GG. Se a família for grande, tudo bem. Se ele morar sozinho, vai beber refrigerante sem gás durante dias.

No rastro desta tendência, estão os sucos Del Valle, o Nescau, os barris de diversas marcas de cerveja, sorvetes, iogurtes, batatas fritas e pizzas. Nutricionistas e nutrologistas estão preocupados. O país está ficando obeso.

Daniel Alves vira garoto-propaganda

O grupo Ajebras - que detém a marca "Big Cola" - prepara uma surpresa para o consumidor nesta segunda quinzena de abril. A campanha "Sonhe alto" terá um filme de 30 segundos - exibido em TV aberta no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo - estrelado pelo craque do Barcelona e da seleção brasileira Daniel Alves. O filme foi rodado na praia de Castelldefels, no nordeste da Espanha. A campanha da agência Artplan usará também internet, jornais e revistas.

Esta é a primeira ação da empresa que iniciou este ano sua operação no Brasil. A marca está presente em vinte países e mantém parceria com o Barcelona para utilização da marca do clube na América Latina.

2 comentários:

  1. O aumento do tamanho das porções é uma ferramenta de marketing já usada há muito tempo nos países do primeiro mundo. Na década de 80, quando no Brasil íamos ao cinema com o singelo saquinho de pipocas, no Canadá já eram vendidos os baldes de pipoca e de refrigerante que hoje vemos por aqui. Na época, a obesidade já era um problema daqueles países - mal importado por nós, infelizmente. As empresas economizam em embalagem e transporte ao aumentar o volume dos produtos, além de garantir aumento de receita. Pauta interessante, Blog do Refri.

    ResponderExcluir
  2. Comentário muito adequado! Engraçado é que a gente chega na porta do cinema e vem aquela vontade louca de comer pipoca e beber refrigerante. Às vezes isso acontece até mesmo depois do almoço...!!!

    ResponderExcluir