quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O concurso que nada vale e as colas da velha "cortina de ferro"...



Não gostou? Então faça!

Este é o tema do desafio que vai dar uma chance aos desenhistas brasileiros que detestaram o logotipo da Copa de 2014. A campanha foi motivada pela repercussão negativa e pelas piadas que surgiram após a apresentação da marca durante evento de encerramento da Copa da África do Sul.


O Portal 2014 – ligado ao Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) lançou a campanha "Não gostou? Então faça". A ideia é dar a oportunidade para artistas gráficos, desenhistas e estudantes. Quem fizer a melhor marca vai ganhar R$ 3 mil. O prêmio não garante que a peça vencedora desbanque aquela que lembra o Chico Xavier em transe, uma vez que a promoção não tem vínculo com a CBF – ou seu patrocinador, o Guaraná Antarctica - ou mesmo com o Comitê Organizador Local da Copa 2014. Já são 176 desenhos – muitos deles de gosto duvidoso - inscritos no hotsite www.copa2014.org.br/desafio. Cada participante poderá concorrer com três obras enviadas até o dia 20 de outubro.

O sabor cola na antiga “cortina de ferro” e o Ginger Ale dos Alpes


Essa pauta foi sugerida por um amigo, o alemão Andreas e é ele quem começa: “Vendo que "sem cola nada cola", os líderes da "República Democrática da Alemanha"- fiéis à trilogia ‘pão, circo e cola’, apressaram-se a criar o "espelho socialista" da Coca-Cola, a Vita-Cola nos anos 50.


O produto, lançado em 1957, manteve em segredo a sua fórmula a exemplo das gigantes do sabor cola. Com a derrubada do muro de Berlim em 89, a Vita-Cola conheceu o declínio com o ingresso das grandes marcas. Mas voltou ao mercado cinco anos depois graças a uma onda de nostalgia por alguns produtos da velha Alemanha Oriental, sentimento este que não deve ter contemplado o horroroso automóvel Trabant. A Vita-Cola mantém o sabor, mas acrescido de limão e cheiro de frutas. “Até os Soviet russos, já nos 70, cederam à pressão produzindo o Baikal", ressalta Andreas. Era um clone da Pepsi e quando a marca norte-americana ingressou no mercado soviético, em 73, o Baikal teve sua fórmula alterada.


“Já a Áustria tem a sua Ginger Ale: a Almdudler”, lembra Andreas. A original, de 57, era uma bebida carbonatada – como todos os refrigerantes – com concentrados de sucos de uva e maçã aromatizados com ervas. A bebida é um sucesso no país, com 80 milhões de litros produzidos por ano, e somente superada em vendas pela Coca-Cola. Traduzindo Almdudler seria algo como “cantando nos prados alpinos”, ou seja, uma delícia. O produto encontra mercados na Suíça, Alemanha, Hungria, Bélgica, Holanda, Austrália e até nos Estados Unidos. A bebida tem como slogan a frase: “Se não tem Almdudler eu volto pra casa”.


No Twitter: @BlogdoRefri

2 comentários:

  1. Poxa! Vi os outros desenhos e sem sombra de dúvida fico com esse mesmo!!!!

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  2. Claudia,
    foi o que eu disse:tudo "meia boca". Pelo jeito, a marca feiosa vai permanecer...

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