quinta-feira, 8 de março de 2012

Red Bull te dá asas e depois tira a 36 km da Terra

A mais radical aventura de Red Bull

Tá certo que “Red Bull te dá asas”, mas desta vez a empresa do Dietrich Mateschitz exagerou. O produto que mais apoia esportes inovadores, radicais e extremos foi longe demais, ou melhor, vai longe demais. Eles vão lançar um atleta dublê de astronauta até a estratosfera - a mais de 36.576 m de altitude. Felix Baumgartner cairá em queda livre em sua tentativa de se tornar o primeiro homem a quebrar a barreira do som (a uma velocidade estimada de 1.110 Km/h). A cidade de Roswell, no Novo México, EUA, foi o local escolhido para o lançamento da Missão Red Bull Stratos. Entraves burocráticos e judiciais ainda impedem a divulgação do dia certo da realização desta insanidade. A justiça de Los Angeles impediu o salto em 2011 mas é certo que ele ocorrerá nos próximos dias.

A louca iniciativa é uma missão ao espaço para ultrapassar limites humanos que existem há mais de 50 anos. A equipe científica Red Bull Stratos confirmou que a cápsula que levará o atleta austríaco de esportes radicais para tentar quebrar o recorde de queda livre está pronta para a missão. Atada a um balão de hélio, a cápsula será o sistema de apoio vital para Baumgartner durante aproximadamente três horas, tempo que durará a subida do atleta. Foram gastos cinco anos para o desenvolvimento da cápsula que pesa 1,31 tonelada quando totalmente carregada. Preso a uma cadeira feita sob medida para seu traje especial, Baumgartner irá controlar um painel de 89 comandos e uma porta redonda. Enquanto a porta dará a Baumgartner melhor visão da estratosfera, ela também o separará - por 1,3 cm de acrílico - do espaço. Em determinado momento, a 36 km de altitude, ele sairá e tentará ser a primeira pessoa a quebrar a barreira do som em queda livre.

A equipe científica da missão optou por uma nave hermeticamente fechada em lugar de uma gôndola, aparato usado pelo atual detentor do recorde mundial, Joe Kittinger, que saltou de uma altura de 31.333 m, em 1960. Os metros de altitude adicionais da missão Red Bull Stratos significam riscos exponenciais em exposição a baixas temperaturas, privação de oxigênio e baixa pressão atmosférica.


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