quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tubaínas e refrigerecos – o país está cheio deles


Os consumidores das classes C, D e E consomem refrigerantes mais baratos. São os chamados “refrigerecos” ou “tubaínas” – os genéricos que doem menos no bolso. A Itubaína é um destes refrigerantes dirigido para este público-alvo. O grupo Schincariol começou a fabricação do produto, no sabor tutti-frutti, em 1954, na cidade de Itu – daí o nome Itubaína e, depois, tubaína. A garrafa de vidro, na cor âmbar, foi a primeira embalagem. Atualmente, o produto é encontrado também nas versões pet de um e dois litros e long neck – e nos sabores maçã e tutti-frutti.

Entre 20% e 30% mais baratas que os refrigerantes das grandes marcas, as “tubaínas” são muito populares no interior de São Paulo e por todo o país. Geralmente, a fabricação e distribuição se restringe a pequenas regiões. Entre as marcas mais conhecidas estão: a Arco Íris, Baré, Conquista, Cristalina, Dolly, Don, Estrela, Frutty Bom, Funada, Guarani, Itubaína, Minada, São José, Simba, Tobi e as já extintas Bremer, Elite, Rainha e Tupinambá. E aí, vai encarar?

Até o Guaraná Jesus – sucesso entre os consumidores maranhenses - tem seu concorrente genérico: é a marca Psiu. A empresa Refrinor busca associar o produto às tradições do estado – em especial à festa do Bumba meu Boi. Aproveitando que estamos falando de Jesus – o refrigerante - a campanha interativa para escolher a lata do produto rendeu à DIA Comunicação um ouro no IDEA Awards, que premia o design. A campanha, que começou em 2008, tem um filme meio “trash” – pra lá de “feito em casa”. Confira:

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