quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ambev de cara nova e dois golinhos de Coca



Ambev adota nova marca esta semana

Terá letras minúsculas o novo logo da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) - fabricante de cervejas e refrigerantes. A logomarca criada pela consultoria britânica Wolf Ollins será conhecida em anúncios de revistas e jornais - como este acima - ainda esta semana. A ação institucional em mídia impressa é assinada pela Loducca. A antiga marca tinha duas letras em caixa alta – como em AmBev. A nova marca tem o objetivo de se aproximar mais do público de um jeito simples e informal e terá como slogan a frase: “Ambev. Feita por gente e sonhos”. A campanha contará trinta diferentes histórias reais protagonizadas por pessoas que trabalham na companhia.

A Wolf Ollins assina a criação das marcas de empresas como as de telefonia Vivo e Oi e também das Olimpíadas de Atenas (em 2004) e Londres (em 2012).

Coca-Cola suspende contrato com agência
A Coca-Cola rescindiu amigavelmente o contrato com a Mean Lean Fighting Machine – agência que promoveu polêmica e desastrada campanha no Facebook para o produto Dr Pepper no Reino Unido. A gigante dos refrigerantes anunciou que a decisão foi em comum acordo. A Mean Lean elaborou uma estratégia com mensagens que convidavam jovens a assistir ao filme de conteúdo erótico "Two girls one cup" no YouTube. A ação no site resultou num grande desastre com pais enfurecidos.
Pior para a agência que há alguns dias tinha sido escolhida para trabalhar com a Coca Zero na Inglaterra. E também perdeu essa conta.

Adoção de garrafas retornáveis barateia produto

A Coca-Cola chega a vender por R$ 0,50 a versão retornável em vidro de sua garrafa de 290 ml em diversos pontos do país. A adesão à nova embalagem – direcionada para o público das classes C e D - representou um crescimento de 13% em volume no segundo trimestre do ano. Segundo a empresa, o vasilhame de vidro vai e volta cerca de 40 vezes – o que barateia o produto além de ser ecologicamente correto. A empresa começou a usar também o Ref Pet - de politereftalato de etila - que pode ser reutilizado até 25 vezes.

4 comentários:

  1. Boa tarde, Claudio. Sempre me questionei sobre as famigeradas garrafas PET. Que elas não são ecológicas, todos sabemos. Então, por que diabos os fabricantes de refrigerantes e afins continuam fazendo uso delas se, no passado, quando eu era criança, vivia-se muito bem utilizando refrigerantes em garrafas de vidro retornáveis (que aliás não passavam de 1 litro)? Por que simplesmente não descartam a idéia das PET e dão lugar às velhas e ecológicas garrafas de vidro retornáveis? Deve ser muito mais caro, é óbvio, pois que o dinheiro é o entrave de quase tudo que há para ser resolvido no mundo. Mas o planeta não precisa ser "sustentável", essa palavrinha que virou moda rapidamente e já existe toda uma indústria por trás dela? Então... O exemplo precisa vir deles principalmente. Mas quase todos os fabricantes de refrigerantes no mundo são estadunidenses. Bem... Então acho que voltei ao ponto inicial. Não haverá solução para pelo menos este problema.

    Parabéns pelo seu blog. Está muito bom. Mas seu propósito não será alcançado se eus posts forem tão pequeninos. :))

    Eliane Bonotto
    Rio de Janeiro

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  2. Olá Eliane,
    acredito que a história do mundo se escreve em espiral - às vezes subindo, às vezes descendo. Numa dessas curvas, a indústria abandonará o PET - até porque é derivado do finito petróleo - e, assim, caminharemos para uma embalagem mais inteligente - que não polua coisas bonitas como praias e rios. Elas ficam boiando...é uma coisa horrível. Obrigado por seu comentário: foi o maior que já tive aqui.
    Meus textos são mesmo pequenos. Por dois motivos: viso sempre a objetividade, sem enrolação e sem tomar muito tempo dos meus leitores. Eesta é minha estratégia. Não conte pra ninguém.
    Grande abraço e passe sempre por aqui
    Claudio Carneiro

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  3. Ola todos.....concordo com Claudio e Eliana, mas o pior que ver garrafas PET ficar boiando nos rios e aquilo que a gente não ve e que esta no fundo dos rios e oceanos....latas....vidros...
    Quanto ao material que menos agrida natureza , esta seria a embalagem ideal de um produto de baixo custo e altissimo volume de consumo.
    Certamente, vidro retornavel é uma solução..
    Abraços

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  4. É mesmo Marco.
    é aquela história da ponta do iceberg: a maior parte do problema a gente não vê.
    Além do vidro, uma PET mais resistente poderia "ir e voltar"...O que acha?
    abraços
    Claudio Carneiro

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