Pode beber: 'la garantia soy
yo'
A chuva ácida –
característica da Cidade do México - está sendo convertida em água potável com
a ajuda da tecnologia e do misticismo. Criada há pouco mais de um ano, a
empresa Casa da Água reutiliza a chuva e revende o “produto” em garrafas
retornáveis após um longo processo de tratamento.
No teto da empresa, foi
montado um jardim para captar a precipitação, que é armazenada em recipientes.
De acordo com um dos financiadores do projeto, Juan Manuel Márquez, em uma hora
é possível captar 5 mil litros. A água captada é encaminhada para uma máquina
equipada com uma série de filtros: um retém lixo, outro filtro de carbono
ativado extrai as partículas minúsculas e elimina os odores e sabores.
O líquido segue por um sistema de tubos até alcançar grandes destiladoras, que
aquecem a água até convertê-la em vapor que, após a condensação, volta ao
estado líquido totalmente purificada, porém sem seus minerais.
Em seguida, a água é
oxigenada e ionizada ao entrar em contato com imãs, além de ser mineralizada ao
passar por um recipiente com pedras de rio, algumas das quais contêm prata
pura, garantindo um nível alcalino adequado.
As embalagens de 600 ml são
vendidas por 40 pesos (cerca de R$ 6,50). E aí, vai encarar?
Água mineral mais cara
A partir desta segunda-feira, o potiguar vai apagar
mais caro para beber uma água mineral bem gelada. Os fornecedores alegam que os
vasilhames e rótulos aumentaram de preço. Ou seja, o problema não é o preço da
água.
O aumento será de cerca de 7%. Quem atua no mercado
chama o aumento de “realinhamento”. Que coisa linda. Os vasilhames de 20 litros
vão custar R$ 5.
Tomara que os produtores do Rio Grande do Norte não
leiam o que vem a seguir. No Rio de Janeiro, este mesmo vasilhame – das marcas
mais baratas - custa entre R$ 7 e R$ 8.
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