domingo, 20 de janeiro de 2013

Que tal uma chuva ácida bem gelada?




Pode beber: 'la garantia soy yo'

A chuva ácida – característica da Cidade do México - está sendo convertida em água potável com a ajuda da tecnologia e do misticismo. Criada há pouco mais de um ano, a empresa Casa da Água reutiliza a chuva e revende o “produto” em garrafas retornáveis após um longo processo de tratamento.

No teto da empresa, foi montado um jardim para captar a precipitação, que é armazenada em recipientes. De acordo com um dos financiadores do projeto, Juan Manuel Márquez, em uma hora é possível captar 5 mil litros. A água captada é encaminhada para uma máquina equipada com uma série de filtros: um retém lixo, outro filtro de carbono ativado extrai as partículas minúsculas e elimina os odores e sabores.


O líquido segue por um sistema de tubos até alcançar grandes destiladoras, que aquecem a água até convertê-la em vapor que, após a condensação, volta ao estado líquido totalmente purificada, porém sem seus minerais.

Em seguida, a água é oxigenada e ionizada ao entrar em contato com imãs, além de ser mineralizada ao passar por um recipiente com pedras de rio, algumas das quais contêm prata pura, garantindo um nível alcalino adequado.

As embalagens de 600 ml são vendidas por 40 pesos (cerca de R$ 6,50). E aí, vai encarar?


Água mineral mais cara

A partir desta segunda-feira, o potiguar vai apagar mais caro para beber uma água mineral bem gelada. Os fornecedores alegam que os vasilhames e rótulos aumentaram de preço. Ou seja, o problema não é o preço da água.

O aumento será de cerca de 7%. Quem atua no mercado chama o aumento de “realinhamento”. Que coisa linda. Os vasilhames de 20 litros vão custar R$ 5.

Tomara que os produtores do Rio Grande do Norte não leiam o que vem a seguir. No Rio de Janeiro, este mesmo vasilhame – das marcas mais baratas - custa entre R$ 7 e R$ 8. 


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