terça-feira, 27 de abril de 2010

Red Bull: a bebida que virou estilo de vida

Na foto: Dietrich Mateschitz vende 60 milhões de latas por ano no Brasil

Um “case” de marketing tão excêntrico quanto seu proprietário - Dietrich Mateschitz - faz o produto Red Bull vender cerca de 4 bilhões de unidades de latinhas azuis por ano e faturar perto de € 2,5 bilhões em todo o mundo. Estratégia de marketing da Red Bull é considerada um dos cases mais interessantes capaz de transformar uma bebida à base de taurina em um estilo de vida. Pra começar, a empresa tem apenas um produto (o energético em quatro versões: energy drink, sugar free, cola e energy shots) criado em 1984 e utilizou apenas um slogan em todo o planeta. Para cuidar exclusivamente do marketing, a Red Bull terceiriza a fabricação do produto – a cargo da indústria de sucos “Rauch”, na Áustria, país, como se sabe, sem saída para o mar.

A Red Bull começou a crescer quando foi adotada a estratégia de investir pouco em publicidade convencional e gastar os tubos para identificar a marca com esportes pra lá de radicais. Além disso, em nosso país, por exemplo, evitou-se associar o consumo do energético com bebidas alcoólicas – hábito tipicamente brasileiro - mas vender a imagem de um produto esportivo, ingerido em situações de grande vibração e energia. A estratégia deu certo. Hoje, a marca patrocina centenas de atletas e está identificada com esportes que requerem ação e adrenalina como a fórmula 1, desafios de montanha, motociclismo, esportes aéreos e aquáticos e bike parkour (algo como percorrer o mobiliário urbano de bicicleta) entre outros, além de gastar 35% de seu faturamento em ações de marketing.
Para o futuro, as asas as Red Bull (esse trocadilho era inevitável) estão apontadas para a África, Rússia, Índia e Japão. A despeito da crise econômica mundial que atingiu o planeta no ano passado, a empresa está em 160 países e emprega 6.900 pessoas. Dados consolidados de 2008 apontam crescimento de 43% no mercado asiático, 32% na França, 30% no Brasil e 18 % na Alemanha. No Brasil, são vendidas mais de 60 milhões de latas por ano. Mateschitz, de 65 anos, está na lista dos 200 mais ricos da revista americana Forbes. Nada mal...

3 comentários:

  1. Parece que o energético funcionou para o criador
    pq ele na fotografia está muito bem. kkkkk

    beijinhos

    célia

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  2. Voador, de vez em quando "pouse" por aqui
    abraços

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