quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Suco de laranja? Tudo bem!


Vai um suquinho aí?

As exportações de suco de laranja aumentaram mais de 25% no primeiro semestre deste ano. Com a alta do dólar, as indústrias suco de São Paulo sentem alívio, mas os produtores continuam preocupados com o preço da laranja.

De acordo com a associação que reúne as indústrias, a CitrusBR, estima-se que nesta safra haverá uma queda de até 16,5% no rendimento da fruta,  em relação à safra passada. O motivo principal é a seca que afeta o país pelo segundo ano consecutivo. Os outros dois fatores são o preço internacional e o valor do dólar. Isso significa que vai ser preciso usar mais laranja para fazer a mesma quantidade de suco: 280 caixas de 40 kg, para uma tonelada de suco concentrado – como informa a coleguinha Priscilla Brandão.

Pelo menos, por enquanto, essa é a boa notícia: o dólar está nas alturas. A safra está sendo considerada um ‘respiro’ para o setor da citricultura. O dólar alto favorece quem vende laranja para o mercado externo porque o fruto foi produzido com insumos comprados antes da variação cambial, ou seja, estava mais barato naquela época do que agora. O principal comprador foram os Estados Unidos, que aumentaram  a importação do suco brasileiro, por causa da quebra da safra na Flórida. Só não entram nessa conta os custos de a mão-de-obra da colheita e os custos de frete.

O Brasil exporta suco de laranja para 40 países. Do total da produção, apenas 10% devem ficar no mercado interno.


O preço mínimo varia entre R$ 10 e R$ 14, a caixa.

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