Vai um suquinho aí?
As exportações de suco de laranja aumentaram mais de 25%
no primeiro semestre deste ano. Com a alta do dólar, as indústrias suco de São
Paulo sentem alívio, mas os produtores continuam preocupados com o preço da
laranja.
De acordo com a associação que reúne as indústrias, a
CitrusBR, estima-se que nesta safra haverá uma queda de até 16,5% no rendimento
da fruta, em relação à safra passada. O motivo principal é a seca que
afeta o país pelo segundo ano consecutivo. Os outros dois fatores são o preço
internacional e o valor do dólar. Isso significa que vai ser preciso usar mais
laranja para fazer a mesma quantidade de suco: 280 caixas de 40 kg, para uma
tonelada de suco concentrado – como informa a coleguinha Priscilla Brandão.
Pelo menos, por enquanto, essa é a boa notícia: o dólar
está nas alturas. A safra está sendo considerada um ‘respiro’ para o setor da
citricultura. O dólar alto favorece quem vende laranja para o mercado externo
porque o fruto foi produzido com insumos comprados antes da variação cambial,
ou seja, estava mais barato naquela época do que agora. O principal comprador
foram os Estados Unidos, que aumentaram a importação do suco brasileiro,
por causa da quebra da safra na Flórida. Só não entram nessa conta os custos de
a mão-de-obra da colheita e os custos de frete.
O Brasil exporta suco de laranja para 40 países. Do
total da produção, apenas 10% devem ficar no mercado interno.
O preço mínimo varia entre R$ 10 e R$ 14, a caixa.
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