domingo, 24 de junho de 2012


O pulo do Gatorade
Líder no segmento de bebidas esportivas no Brasil, a Gatorade está ampliando seu portfolio de produtos no mercado local. Agora, além das versões de Gatorade já conhecidas, a empresa passa a comercializar a linha G Series, importada, que contém três produtos: Prime, para ser consumido 15 minutos antes da atividade esportiva; Perform, a versão tradicional do produto, que as pessoas bebem durante o treino; e Recover, com consumo recomendado após o treino ou jogo.

Com o Prime, vendido em sachês de 118 ml, o atleta ingere carboidratos que preparam o corpo para o exercício. Já o Perform repõe líquidos e eletrólitos mantendo o consumo de energia do corpo. Por fim, Recover combina proteínas e carboidratos que restauram os “fluidos corporais, reconstruindo os músculos e repondo o estoque de glicogênio muscular”.
Para comercializar os novos produtos, além dos canais tradicionais (supermercados etc.) e os chamados “pontos de suor”, ou seja, academias de ginástica e espaços afins, a Gatorade entrará em lojas de artigos esportivos, de suplementos nutricionais e farmácias. Para divulgar as novidades, a marca continuará apostando na presença forte em eventos. O próximo será a Maratona do Rio de Janeiro, que acontecerá dia oito de julho.
Hoje, a Gatorade patrocina 43 clubes de futebol do Brasil - que chama de “parceria técnica”. Além disso, investe, ainda que em menor escala, em equipes de vôlei e basquete.

Vai sobrar pro seu bolso
O Diário Oficial da União – cuja sigla é DOU mas não dá nada pra ninguém – publicou decreto alterando a tabela de incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas frias – cerveja, água, refrigerante, chá, suco, energético e isotônico – a partir de 1º de outubro deste ano.
A indústria não será capaz de absorver o aumento da carga tributária, o que certamente levará o varejo a repassar para o consumidor o aumento integral. Em outras palavras: quem vai pagar a conta será você – que está diante da tela lendo o Blog do Refri. O setor foi surpreendido com a revogação do subsídio de 50% no IPI concedido pela Receita Federal aos refrigerantes que têm suco natural como base, assunto não tratado em momento algum com o setor. Os pequenos fabricantes serão os mais atingidos – confirmando a máxima de que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
O Governo está compensando as desonerações de outros setores da economia – como o automobilístico - com a medida. Em 2010, o setor de não alcoólicos produziu 24,6 bilhões de litros, faturou R$ 78,7 bilhões, pagou R$ 10,8 bilhões em impostos nas esferas estadual e federal e gerou 57 mil empregos diretos e 4 milhões indiretos na cadeia de comercialização. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes (Abir).

Nenhum comentário:

Postar um comentário