Mineirinho, um sabor diferente
Não é fácil ser um pequeno no meio de gigantes. O
refrigerante Mineirinho sabe disso. A marca, criada há 74 anos resiste graças à
afeição do consumidor e à tradição de uma marca genuinamente brasileira.
Nascido na cidade mineira de Ubá, o Mineirinho
adotou o estado do Rio de Janeiro para desfrutar de sua senioridade.
Surpreendentemente, a marca apareceu na pesquisa “Marcas Cariocas” deste ano –
instituída pelo jornal o Globo e o grupo Troiano – ao lado da Coca-Cola, Pepsi
e Guaraná Antarctica.
Num mercado tão competitivo quanto selvagem – o país
já teve 800 fábricas de refrigerantes mas hoje só tem 200 – as multinacionais
tomam conta. O refrigerante não ocupa espaço nobre nas gôndolas dos
supermercados. O marketing mix não conta com as facilidades dos quatro “Pês”
(preço, praça, promoção e produto): seu custo é maior, não tem distribuição
nacional, investe pouquíssimo em publicidade e tem poucas opções de marcas e
diferentes formatos para o consumo.
Entre 1946 e 1979, a empresa esteve em Niterói,
mais precisamente, no Ponto Cem Réis. A empresa decidiu
então instalar sua fábrica de 24 mil metros quadrados no município fluminense
de São Gonçalo, onde conta com 300 funcionários.
Sorte do produto é não ter concorrente de sabor
direto. Afinal, o Mineirinho é o único feito da erva conhecida como
chapéu-de-couro. Enquanto existem refrigerantes com sabores cola, laranja,
guaraná, uva e limão de diversas marcas, o Mineirinho é único. O cultivo da
planta, próprio, é feito na cidade de Tanguá. A fórmula original do produto
permanece inalterada.
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