Mas desta vez, guaraná ficou de fora
A Empresa Brasileiras de Correios e Telégrafos (EBCT) – mas pode chamar de “Correios” que ela atende – acaba de lançar em Belém, selos sobre plantas medicinais do Pará, em homenagem aos 117 anos do Museu Paraense Emílio Goeldi. Para quem não sabe, o Goeldi é referência em estudos na área de biologia e meio ambiente na Amazônia. A iniciativa merece aplauso.
Os novos selos retratam ervas importantes e de alto poder curativo, como a andiroba, a copaíba, a unha-de-gato e a muirapuama. Em cada imagem, plantas que são utilizadas para consumo e tratamento popular de várias doenças. Cada um dos quatro selos tem tiragem de 75 mil unidades. Todo selo emitido tem prazo de comercialização e os da série "Fitoterapia brasileira – Plantas Medicinais Saber Popular" serão vendidos até 31 de dezembro de 2015.
As espécies selecionadas para ilustrar os selos têm capacidade anti-inflamatória, cicatrizante, antiviral e até afrodisíaca. A imprensa brasileira não divulga nem investiga, mas os habitantes locais denunciam que ONGs e instituições internacionais de pesquisa sediadas na Amazônia têm, por único objetivo piratear nossas frutas e raízes e patenteá-las – como fizeram os japoneses no caso do cupuaçu. É inegável a relevância medicinal e terapêutica de nossos frutos, ervas e raízes. Biólogos brasileiros revelaram ao Blog do Refri que em algumas localidades na Amazônia é proibido a acesso de brasileiros! São “bunkers” internacionais - em pleno território brasileiro – roubando nossas riquezas.
As plantas fitoterápicas da Amazônia são objeto de estudo de pesquisadores do Museu Goeldi há várias décadas. A muirapuama tem reconhecida sua capacidade de combater o estresse e a fadiga, assim como o guaraná e a catuaba. Já a unha-de-gato é usada para dores articulares e musculares. É a única da Amazônia que consta da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (Renisus).
Mas a Dilma Rousseff só quer saber de eleger o Haddad prefeito de São Paulo...
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