O vendedor de coco: uma tradição nas praias brasileiras
O mais quente dos verões
No Nordeste do Brasil, o verão dura praticamente o ano inteiro, mas o calor e a sensação de tempo abafado ficam mais intensos no período entre dezembro e março. Em Aracaju, capital do estado nordestino do Sergipe, empreendedores apostam no sorvete e água de coco como alternativa para amenizar os impactos da estação.
“Começamos a vender sorvete há um mês e a procura tem sido grande. Muita gente também pede suco para aliviar o calor”, afirma Daiane Alves, funcionária de uma lanchonete localizada na Praça Fausto Cardoso, na capital.
Apreciador do sabor do sorvete, José Domingos de Jesus, não recusa a sobremesa gelada para consumir a qualquer hora do dia para amenizar o calor. “A água não refresca, tem horas que só um sorvete ou picolé ajudam a combater o calor, sem contar que é doce e ajuda na sensação de bem estar”, revela.
O gerente de uma fábrica de sorvetes da capital que distribui o produto para o interior estima que a produção teve aumento de 35% desde o mês de dezembro. “Estamos fazendo 250 litros de sorvete para o dia para atender a demanda que cresce nesta época. O consumo em Sergipe é sazonal e infelizmente cai com o período chuvoso. Então aproveitamos essa oportunidade para investir”, revela José Santana Júnior.
Segundo ele, as frutas da estação são os sabores mais pedidos no verão. São eles: maracujá, mangaba, limão, coco, cupuaçu, jabuticaba, manjelão e tapioca.
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