"Sou eu no inferno", disse ele
O
polêmico Tom Zé provocou a fúria de seu público mais apaixonado ao aceitar ser
o narrador de um recente comercial de Coca-Cola. Ele que já havia cantado versos
contra o produto, considerou que o mais importante é ser polêmico. Antes de
tudo.
Letras
que falavam em “sorriso engarrafado” ou ainda “É coco colá” e também “mas se
tomo Coca-Cola acho que estou me vendendo” transformaram Antonio José Santana
Martins, de 76 anos, numa marca registrada contra a “água suja do capitalismo”.
Tremenda tolice esse slogan...
O
ex-publicitário da DPZ – e também autor de jingles – decidiu “fazer um bonito”
e doou seu cachê para evitar comentários mais ácidos que o refrigerante.
Inteligente,
interessante e surpreendente, Tom Zé declarou: “Sou eu no inferno em que sou
duplamente atacado pelo interesse de lealdade aos ideais e pelo interesse por
fama, beleza e vida luxuosa”.
Não
somente Tom Zé escreveu canções para vender produtos. A lista de jinglistas é
grande e passa por gente fera como Marcos e Paulo Sérgio Valle, Tavito, Ivan
Lins, Zé Rodrix e ainda Sá e Guarabira.
Uma
coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Publicitários não se prostituem.
Já os políticos...
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