Gosta de queijo? Então coma papel!
Não se ofenda com o título. Guarde sua indignação para o fato de que a indústria de alimentos está colocando celulose no queijo que você come. Matéria da jornalista Sarah Nassauer, do The Wall Street Journal, traduzida e publicada no Valor, torna público o que as indústrias já fazem há anos em produtos como queijos, pães e sorvetes. Os aditivos de celulose pertencem a uma família de substâncias estabilizantes conhecidas como hidrocolóides que interagem com determinados produtos, dando-lhes consistência – diminuindo a necessidade do uso de óleos e farinhas. Pelo que diz a matéria, todos os queijos levam celulose – para ficarem mais durinhos e consistentes (!) Qualquer dia vamos escrever neles!!!
Segundo a matéria, empresas como a Tyson Foods (multimarcas que produz carnes, frangos e as marcas Swift e Vigor), a Nestlé (de rações, sorvetes, leites, cereais, e as marcas de água Perrier, São Lourenço e Petrópolis), a Hershey’s (de achocolatados e chocolates), a Kraft (de chocolates, biscoitos, balas, queijos e as bebidas Tang, Fresh e Clight) e a Organic Valley (de queijos, manteigas, sucos de laranja e leites) utilizam a celulose. O estabilizante aparece nos rótulos dos produtos com a sigla CMC (celulose microcristalina), e ainda com os nomes Gel de Celulose ou Carboximetil Celulose. Como as letras são pequeninas e nunca sabemos o que tais nomes significam... a gente engole.
O pó de celulose é produzido pelo cozimento da fibra vegetal – mas pode chamar de “madeira” que ela atende. Os fabricantes afirmam que a celulose é mais barata que as farinhas. Nutricionistas citados na matéria alegam que a celulose é inofensiva. Então tá então...
Página policial (com direito ao jargão)
Policiais do Rio de Janeiro “lograram êxito” na prisão de dois “elementos” que desviaram 1.800 litros de água mineral destinados à doação para as vítimas da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro e desviados da Cruz Vermelha. O produto era vendido por um funcionário da instituição, conhecido com Valério, por R$ 0,50.
As garrafas eram revendidas pelo “meliante” Wagner Willian Almeida de Souza por R$ 1 para mercearias, mercadinhos e outros estabelecimentos. O depósito do produto foi localizado em São João Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na casa de Wagner. Ele será autuado pelo crime de receptação.
Já pensou comer brie e defecar um livro de poesias? Ou um camembert e sair um romance policial...? É, não custa imaginar, não é? rsrs Blog do Refri continua GE NI AL!
ResponderExcluirSelma! Estive na "rádia"! aí em Ipanema. Beijo
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