sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Rock in Rio confirma edição de 2021


O velho e velho Rock in Rio...

Em “cerimoniosa” cerimônia que teve como principais atrações o septuagenário Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, e Marcelo Crivella – o sonolento prefeito carioca -, foi assinado na quinta-feira (6) contrato que garante a realização em 2021 do festival de música e entretenimento que tem a Coca-Cola entre seus principais patrocinadores. A carta de intenções ocorre antes mesmo do início da oitava edição do Rock in Rio no Brasil, marcado para setembro/outubro de 2019.

O texto “caretésimo” (para um evento de música jovem) da assessoria de imprensa – com expressões como ‘cidade maravilhosa’, ‘reverberação positiva dos ativos’ ou ainda ‘teve a presença’ e também erros de digitação e de redação – revela que o RIR 2021 acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de setembro, e 3, 4, 5 e 6 de outubro na Cidade do Rock, no Parque Olímpico. Então tá então...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Pepsi deixa a Zona Franca da Manaus e demite 51



Bye bye, Manaus!

A Pepsi anunciou esta semana o fechamento de sua fábrica de xarope e concentrado de refrigerantes instalada na Zona Franca de Manaus. A medida é resultado da queda de braço estabelecida entre o Governo e outras companhias também podem deixar a região – desmantelando o potencial econômico do segmento na Amazônia.

A tomada de decisão da fabricante sacrificou o emprego de 51 profissionais e ocorre depois de o Planalto reduzir os incentivos fiscais do setor. A Zona Franca concede incentivos para que as indústrias do segmento produzam concentrados na região. O Governo Temer, no entanto, reduziu o valor de créditos de IPI de 20% do valor que seria pago para 4% para compensar os gastos com o subsídio do óleo diesel, após a greve dos caminhoneiros. 

Além disso, o setor percebeu a intenção do Governo em deixar a solução do problema para a gestão Bolsonaro - que assume em janeiro – e, sabidamente, não simpatiza com a ideia de dar benefícios ao segmento. Além da Pepsi, também gigantes como a Coca-Cola, Ambev e Heineken mantêm unidades na região.

A Pepsi ressaltou em nota que o fechamento da unidade na Amazônia não afetará as outras operações no país - onde a companhia já está presente há 65 anos e persegue um crescimento de longo prazo.