PepsiCo no Arizona produz 2/3 da energia que consome
A sede da PepsiCo no Arizona, EUA, passou por alterações que deixaram o prédio mais sustentável. Com cerca de 17.500 metros quadrados, o edifício ficou mais eficiente, consome menos água e gasta menos energia elétrica. Cinco painéis solares, uma caldeira de biomassa e equipamentos fotovoltaicos (nossa!?!) foram instalados na área de 36 hectares da propriedade. A unidade passa a produzir 2/3 da energia que consome.
Outro fator que reduz a pegada ecológica da sede é a opção pela reciclagem e reutilização dos resíduos permitindo que menos de 1% do lixo seja destinado aos aterros sanitários. Um sistema de recuperação reutiliza de 50% a 75% da água utilizada na fabricação de produtos da unidade.
A toda poderosa da PepsiCo, a indiana Indra Nooyi, também anunciou ideias que devem melhorar a responsabilidade da empresa, como a redução do uso de açúcar e sal na fabricação dos alimentos comercializados mundialmente pela multinacional.
Os erros da PepsiCo no episódio Toddynho
A PepsiCo teria cometido uma série de equívocos permitindo que um lote do produto Toddynho chegasse ao Rio Grande do Sul contaminado por detergente. A empresa informa que o maquinário que produz o achocolatado passa por um processo de esterilização com detergente – que dura cerca de uma hora - para cada dez horas de produção. A máquina, segundo a PepsiCo – teria voltado a funcionar sozinha, empacotando detergente no lugar de chocolate. Ao perceber o erro, o lote produzido por engano foi para uma quarentena, mas acabou liberado dias depois pelo Controle de Qualidade.
O fabricante somente descobriu que não tinha jogado fora todos os produtos contaminados quando passou a receber telefonemas para o seu SAC 0800 703 2222. A empresa não revela quantas caixas ao todo foram adulteradas. A unidade que fabrica o Toddynho – localizada em Guarulhos - tem capacidade de produção de 1,1 milhão de unidades por dia – ou 1.145 caixinhas por minuto. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul recebeu 39 queixas pelo consumo do produto com detergente em 15 diferentes cidades. A PepsiCo – segundo o jornal Valor – entrou em contato com cinco consumidores. A Vigilância Sanitária Estadual de São Paulo autuou a fábrica R$ 175 mil. A empresa vai recorrer.
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