segunda-feira, 11 de julho de 2011

A união de forças que "enfraquece" o consumidor


Concentra mas não exagera

Matéria dos coleguinhas Fabiana Ribeiro e Henrique Gomes Batista, de O Globo, intitulada “O domínio silencioso das marcas” mostra que o consumidor brasileiro, sem saber, enche seu carrinho de supermercados com os produtos de apenas dez grandes empresas multinacionais que concentram um sem número de marcas. As companhias Ambev, Coca-Cola e Nestlé, e também BRF Brasil Foods, Hypermarcas, JBS, Kimberly Clark, Procter & Gamble, Reckitt Benckiser e Unilever detêm 70% das marcas que consumimos. Tal concentração reduziria o poder de negociação dos varejistas, diminuindo também as opções de compra do consumidor, bem como a sobrevivência de marcas menores.

A Unilever, por exemplo, é a proprietária das marcas Ades, Arisco, Axe, Becel, Close Up, Comfort, Dove, Kibon e Knorr (e todo um alfabeto de produtos). A Ambev, por sua vez, detém, controla ou distribui Antarctica, Bohemia, Brahma, Caracu (só pra ficar no abc) e também as bebidas não-alcoólicas: Gatorade, Guaraná Antarctica, Gatorade, H2OH!, Lipton, Pepsi e Sukita. São da Coca-Cola, a Água Cristal, Aquarius Fresh, Bonaqua, o energético Burn e a Coca-Cola em um portfólio que também percorre todo o alfabeto.

A matéria revela que o Brasil está entre os países que mais sofrem este tipo de concentração que, afirmam especialistas, dificulta a livre concorrência trazendo como consequência a pressão – para cima – dos preços. Resumo da ópera: Quanto menos competidores tiver um mercado, mais caros serão os preços e pior será a qualidade do produto. Pois é a concorrência que favorece uma política de preços mais adequada para o consumidor bem como o avanço tecnológico dos produtos. Outra concentração perigosa é esta fusão entre os supermercados Carrefour e o Pão de Açúcar.

Os ingredientes do seu refrigerante (5)

A canela está entre os insumos usados na fórmula de refrigerantes de sabor cola e também do Guaraná Jesus. A Cinnamomum zeylanicum é usada como condimento e aromatizante muito apreciados em todo o mundo desde a antiguidade: é citada até mesmo na Bíblia.

A árvore é nativa do Sri Lanka – antigo Ceilão, na Ásia. A especiaria é obtida da parte interna da casca do tronco. O uso continuado em pó ou diluído em chás favorece o equilíbrio das taxas de açúcar e colesterol no sangue, combatendo a hipertensão arterial.

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