A insistência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em querer legislar sobre a publicidade de alimentos e bebidas não foi bem recebida pelas associações e federações ligadas à comunicação e à indústria. A partir daí começou uma guerra entre a agência e as entidades contrárias à regra que impõe a inserção de mensagens de alerta em anúncios de bebidas não alcoólicas e alimentos e ainda estabelece o prazo de 180 dias para que anunciantes e agências se enquadrem à novidade.
A Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA), a Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Associação Brasileira de TV por Assinatura (Abta), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Central de Outdoor, Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Fneec), Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), Interactive Advertising Bureau (IAB) e o Instituto Palavra Aberta publicaram carta-manifesto deixando claro seu descontentamento. Segundo a Advocacia-Geral da União, a Anvisa não tem competência para legislar sobre propaganda comercial. As instituições consideram a medida inconstitucional.
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