Promoção "Pode Ser" esgota estoque de Pepsi
Embora ainda não haja números oficiais da Ambev, é certo que a promoção "Pode Ser Pepsi em Dobro", realizada no fim de semana – 10 e 11 de setembro – foi um sucesso. A iniciativa, do tipo leve dois e pague um, era válida para os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
O Blog do Refri visitou alguns supermercados cariocas e constatou que muita gente aproveitou a oportunidade. Todos os cinco consumidores de uma única fila levavam embalagens do produto. Alguns estavam mesmo estocando – quem sabe até para o Natal. Isso mostra a força de venda de Rodrigo Faro e das gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres – que atuaram na campanha de TV durante a semana.
Segundo o portal IG e o jornal “Tribuna da Bahia”, a Ambev teria subestimado a própria promoção e, por isso, os estoques em alguns estabelecimentos acabaram ainda no sábado, fato que gerou indignação dos consumidores. Em alguns mercados de São Paulo e Salvador, houve tumulto e reclamação de clientes. Para acalmar os ânimos, alguns gerentes da rede Pão de Açúcar chegaram, acredite, a oferecer Coca-Cola. "Só tem Coca, pode ser?" O Pão de Açúcar resolveu divulgar um anúncio nesta segunda-feira nos principais jornais do país para pedir desculpas aos clientes e dizer que a promoção foi organizada pela Pepsi e não pela rede de supermercados.
Participar era fácil, na compra de cada embalagem de Pepsi, Pepsi Light, Pepsi Twist ou Pepsi Twist Zero, o consumidor levava – de graça - outra embalagem idêntica. A compra era limitada a 24 unidades, mas o jeitinho brasileiro operou milagres – principalmente o da multiplicação. A promoção valia para as embalagens de: 237 ml, Lata 350 ml, 600 ml, 1 litro, 1,5 litro, 2 litros, 2,25 litros, 2,5 litros e 3,3 litros.
Tadinhos dos supermercados, né?
Os supermercados brasileiros posaram de vítimas em matéria exibida no dia primeiro de setembro no telejornal Hoje, da Rede Globo. Nas imagens, mulheres desviam produtos para dentro de suas bolsas. Um chocolate aqui, um refrigerante ali, um salgadinho. O representante dos supermercados diz que “Parece pouco, mas não é”. A reportagem revela que as perdas com roubos e furtos somam R$ 820 milhões por ano. Entrevistado, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) – Sussumi Honda - afirma que esse custo é repassado ao consumidor. Ou seja, “Seu” Honda acelerou para não ficar com o prejuízo.
Não faz muito tempo, a rede Pão de Açúcar foi condenada por constranger um jovem negro e adolescente – suspeito de ter roubado biscoitos e refrigerantes – que pagara antes, como comprovava a nota do caixa. Já na rede Prix, por exemplo, é constante a falta de troco. Nem adianta reclamar se faltam um, dois, três ou quatro centavos. Eles não dão mesmo. Prix deve significar “Pode Reclamar Inclusive Xingar” mas troco mesmo, eles não dão!
Faça as contas: digamos que numa única loja do Prix, uns 2.000 clientes fiquem sem o troco que lhes é devido. Três centavinhos por cliente. Ao final do dia, dá uns R$ 60. Em um ano, a soma chega a R$ 21.900. Com as dez lojas que tem no Rio de Janeiro, o lucro do Prix – somente com estas moedinhas soma R$ 219.000. Nada mal. E olha que essa rede é das menores! Se outras redes adotarem a mesma “técnica”... já viu a fortuna, né?
Apesar da culpa do "sem troco" ser do supermercado quem leva são as caixas porque ao fim de seu turno elas tem que entregar o total do valor registrado.
ResponderExcluirSe você tiver moedas de 1 centavo para facilitar o troco, fazem cara feia e até dizem: Não precisa não!
Teríamos de fazer com que entendessem que isso é apropriação indébita e passível de cadeia, tanto faz ser centavos como milhões a pena é a mesma.
É isso.
ResponderExcluirEsse é o espírito. O roubo vai desde uma coisa de muito valor até o mais débil centavo. Grande abraço