Gatorade é novo patrocinador da CBF
Em acordo selado em New Jersey, no dia da estreia do treinador Mano Menezes à frente da seleção brasileira, a Ambev cedeu à CBF os direitos de comercialização da parte de trás da camisa amarela penta-campeã do mundo. Mas, como uma mão lava a outra, uma das marcas da multinacional de bebidas, o isotônico Gatorade, entrará na extensa fila de patrocinadores da entidade comandada pelas mãos - e pelos dedos - de Ricardo Teixeira.
O fabricante deu de presente à CBF um moderníssimo aparelho que avalia em cinco minutos todos os nutrientes perdidos por um atleta após a atividade física. O ex-jogador Bebeto estreou a rebimboca e, entusiamado com os resultados, fala maravilhas.
Mais Ambev...
Há cerca de um mês, você soube aqui no blog que a Coca-Cola vai testar no Rio de Janeiro as ações de responsabilidade social do Programa Coletivo que deu bons resultados em Pernambuco e São Paulo. Agora é a vez da Ambev beber da mesma fonte e levar às favelas do Rio o programa “Make Over”. Com formato semelhante ao “Extreme Makeover” da TV, o projeto promove a reforma completa das “biroscas” que, em troca – depois de transformadas em bares – exibirão letreiros da marca.
O programa beneficiará seis comunidades, entre elas o xodó do Rio, a Dona Marta. Aliás, com a introdução das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), refrigerantes e bebidas ficaram mais baratos nas favelas, uma vez que com a normalização da ordem pública, os intermediários - ligados ao tráfico de drogas - desapareceram e a comercialização dos produtos passou a ser direta com os pontos de venda.
Em tempo: Os chatos e politicamente corretos evitam o lindíssimo termo "favela" tão cantado em nossa música. Favela é uma vegetação típica da caatinga nordestina, onde, no início do século XX, se deu a guerra de Canudos – evento coberto pelo jornalista e escritor Euclides da Cunha. Os soldados chamavam de “morro da favela” os montes que rodeavam Canudos. De volta à capital – lembre-se que o Rio já foi Distrito Federal – eles apelidaram de “favela” os primeiros barracos que começavam a escalar os morros cariocas. E assim ficou. Viu? Blog do Refri também é cultura...
Amanhã: qual o maior imposto, do refri ou da cachaça?
No Twitter: @BlogdoRefri
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ResponderExcluir*refrigerantes e bebidas ficaram mais baratos nas favelas, uma vez que com a normalização da ordem pública, os intermediários - ligados ao tráfico de drogas - desapareceram e a comercialização dos produtos passou a ser direta com os pontos de venda.* -- Eu não sabia disso // Rapaz...os caras querem lucrar de qualquer jeito...
É isso, ChickO
ResponderExcluiré a lei da oferta e da procura misturada com a lei do mais forte, em um território sem lei onde nem a lei da gravidade é uma garantia.
Apareça sempre, ok?
abraços