Bye bye, Manaus!
A Pepsi anunciou esta semana o fechamento de sua fábrica de
xarope e concentrado de refrigerantes instalada na Zona Franca de Manaus. A
medida é resultado da queda de braço estabelecida entre o Governo e outras
companhias também podem deixar a região – desmantelando o potencial econômico
do segmento na Amazônia.
A tomada de decisão da fabricante sacrificou o emprego de 51 profissionais e ocorre depois de o Planalto reduzir os incentivos fiscais do setor. A Zona Franca concede incentivos para que as indústrias do segmento produzam
concentrados na região. O Governo Temer, no entanto, reduziu o valor de
créditos de IPI de 20% do valor que seria pago para 4% para compensar os gastos
com o subsídio do óleo diesel, após a greve dos caminhoneiros.
Além disso, o
setor percebeu a intenção do Governo em deixar a solução do problema para a gestão
Bolsonaro - que assume em janeiro – e, sabidamente, não simpatiza com a ideia
de dar benefícios ao segmento. Além da Pepsi, também gigantes como a Coca-Cola,
Ambev e Heineken mantêm unidades na região.
A Pepsi ressaltou em nota que o fechamento da unidade na
Amazônia não afetará as outras operações no país - onde a companhia já está
presente há 65 anos e persegue um crescimento de longo prazo.
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