quarta-feira, 20 de abril de 2011

Brasil está ficando obeso: duas pesquisas no blog


Sabe qual cidade brasileira que tem mais gordinhos?

Estudo do Ministério da Saúde revela que 48,1% da população brasileira está acima do peso e 15% são obesos. Os dados da pesquisa Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostravam que, há cinco anos, 42,75% tinham excesso de peso e 11,45% eram os obesos. Mudando de um presidente da República com excesso de peso para outra com o mesmo problema, verifica-se que são 52,1% os homens acima do peso e 44,3% das mulheres.

Para a coordenadora do Vigitel, Deborah Malta, o excesso de peso no país segue uma tendência mundial e é decorrente do sedentarismo, de hábitos alimentares inadequados e do baixo consumo de frutas, legumes e verduras. Segundo o estudo, mantido o ritmo atual, o Brasil terá, em treze anos, mais obesos que os Estados Unidos. O Vigitel aponta que o brasileiro está bebendo mais bebidas alcoólicas (eram 16,2% em 2006 e são 18% em 2011) e também mais refrigerantes (cinco dias na semana) – uma dose exagerada, convenhamos. O consumo de arroz e feijão está dando lugar a sanduíches e batatas fritas. Rio Branco, no Acre, é a capital com maior proporção de habitantes com excesso de peso (55,2%), seguida do Rio de Janeiro (52,7%). Depois vem Fortaleza (52,3%), Porto Velho (51,8%) e Campo Grande (51,2%).

Quem já viu o desenho animado “Rio”, de Carlos Saldanha, deve ter reparado na quantidade de “figurantes” gordinhos que aparecem no filme. Quem ainda não assistiu, preste atenção. O brasileiro está ficando mais “redondo”.

Estudo derruba lenda urbana

Ao contrário do que se imaginava, as bebidas gasosas adoçadas artificialmente e as light não causam diabetes. É o que revela estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado na revista "The American Journal of Clinical Nutrition". Durante muito tempo, os refrigerantes lights foram os vilões, apontados como responsáveis por aumentar o risco de a pessoa desenvolver diabetes do tipo 2, uma doença que afeta 25,8 milhões de pessoas nos Estados Unidos.

Segundo a agência de notícias EFE, foram estudadas 40 mil pessoas. As que tomaram bebidas gasosas e doces aumentaram a possibilidade de desenvolver diabetes em 16%, em relação às que não ingeriram essas bebidas. Embora alguns consumidores de bebidas light tenham desenvolvido diabetes - após analisar fatores como a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e o peso - os pesquisadores perceberam que o desenvolvimento da doença estava vinculado a problemas como excesso de peso, dieta e índice de massa corporal e não às bebidas. A conclusão é que o consumo moderado de bebidas não tem os efeitos nocivos que se pensava.

O estudo também revelou que o consumo diário de café, tanto normal quanto descafeinado, diminui o risco de a pessoa desenvolver diabetes. Os pesquisadores não têm certeza sobre o motivo para isso, mas acreditam que poderia ser por causa de antioxidantes, vitaminas e minerais presentes no café.

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