Pipoca sai quentinha...!!!
E ainda dizem que brasileiro não é criativo. Os empresários paulistas Valter Sales Silva e Antônio Savio Leite criaram uma máquina de produção de pipoca em escala industrial que dispensa óleo e operador. Semelhante aos aparelhos de refrigerante, a máquina libera pipoca um minuto após receber a ficha - que só pode ser colocada após o sensor identificar que tem um pacote no dispensador para receber o alimento.
O sistema é praticamente o mesmo que é usado para a venda de refrigerante ou mesmo café pronto para beber. A máquina produz pipoca com ar quente. O milho é dispensado no recipiente no interior da máquina após atingir determinada temperatura. A máquina tem capacidade para armazenar 35 quilos de milho, o suficiente para produzir 600 pacotes de pipoca.
A máquina foi lançada em outubro na Feira do Empreendedor realizada em São Paulo pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O aparelho, que tem como principal anúncio a pipoca saudável e fresca, foi um dos grandes destaques do evento.
Aos dois inventores se juntaram o administrador Alexandre Ronconi e a empresária Edna Maria Crozariol. A primeira fábrica do aparelho deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2013, na cidade paulista de Tremembé, e terá capacidade de produzir 30 máquinas por mês – cada uma custará R$ 12,5 mil. Se a expectativa dos empresários for concretizada, o negócio poderá render cerca de R$ 375 mil por mês.
O Blog do Refri sugere aos inventores a patente internacional do produto – que pode ser obtida seguindo as normas do tratado de Madri. Senão, vão tentar roubar a ideia – como os japoneses que tentaram patentear o cupuaçu e o açaí. Fala sério...
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